Foi em um pequeno poema, um estrofe diversa e um verso perdido. Tudo voou pelos ares e nada conseguiu afastar o que existe, pois o entrelaçamento desses versos segue uma métrica perfeita. Tivemos uma separação de estrofes, essas que voltaram muito mais encadeadas por rimas perfeitas e simétricas. Não importa que o hiato tenha sido incrustado na existência, apenas o que importa é que no reencontro das sílabas tudo se fez de forma muito mais sublime. Sílabas inseparáveis e, como prometido, o que for pra mudar que mude sempre para melhor, pois cada pequeno fragmento de toda essa existência se tornou um objeto inteiro de tamanho incalculável. Nos momentos de dor sempre estivemos ali, eu sempre soube o lugar que eu deveria correr, nunca foi negado um abraço e nunca foi negado um bom conselho de amigo.
Agora não é mais um plano cerceado pela paranóia apocalíptica instaurada anteriormente, cremos que tudo deve ser dividido, por mais que a informação por vezes seja inútil, sempre há um motivo para que o telefone toque. Não é simplesmente uma relação amiga, é como se existissem termos integrantes que nos tornassem uma família. Agora inseparáveis. Todos nós.
- Frederico Fagundes
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